segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

As imagens que eu não queria ver



Saí a passear hoje pelo centro histórico de João Pessoa em busca dos passados que ali foram vividos e hoje dormem na lembrança dos que se alimentam de  saudades. Não gostei do que vi. Na esquina do Teatro Santa Roza, por exemplo, não havia putas, aquelas putas inocentes que atendiam nas pensões baratas para depois se despedirem com um muito obrigado e volte sempre. No lugar delas eu vi isso aí, lixo amontoado, lixo em lugar estratégico, perto da principal casa de cultura do centro histórico, espiando, e isso é mais grave, para o gabinete do prefeito, que funciona adiante, no edificio dos Correios.
Saí dali andando apressado, achando mesmo que tudo não passara de um acidente de percurso, que os outros lugares da velha Capital estariam mais bem cuidados. Mas que nada. No beco da antiga Lobras, mais lixo, mais descaso, mais abandono. O leitor veja se eu vi certo mesmo ou se estou inventando.
Corri à Praça Pedro Américo, antiga Praça da Gala, que Ricardo Coutinho, juntamente com Luciano Agra, haviam reformado e deixado nos trinkes. Estava assim, do jeito que a foto mostra, bancos quebrados, jardins destruídos, lixo e folhas de mato invadindo o passeio, isso bem perto das fuças do comandante da PM e do próprio prefeito, que dá expediente 100 metros adiante.

Voltei pra casa com medo de ver mais coisas. Meu coração não iria aguentar.


Blog do Tião Lucena

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