sábado, 12 de abril de 2014

EM MARI: Prefeitura abandona os Telecentros Comunitários; Governo de Todos deixa de universalizar inclusão digital para todos



Criado com o objetivo principal de promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, reduzindo a exclusão social e criando oportunidades aos cidadãos, os Telecentros Comunitários são espaços públicos providos de computadores conectados à internet em banda larga, onde são realizadas atividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), para promover a inclusão digital e social dessas comunidades.
Esse importante programa do Governo Federal, através do Ministério das Comunicações, tem sido abandonado por descuido e descaso do poder público da cidade de Mari, mata paraibana.
O Governo de Todos (da família) deixou que os dois Telecentros existentes no município praticamente se acabassem, pois um deles está com as portas completamente fechas e o outro está com as portas abertas mas sem uma máquina se quer funcionando.
Telecentro do José Américo (esq.) e Telecentro do bairro Vermelho
Telecentro do José Américo (esq.) e Telecentro do bairro Vermelho
Na manhã desta sexta-feira (11) o vereador Magdiel Olinto convidou a imprensa para acompanhá-lo em uma visita aos prédios dos Telecentros.
O repórter Carlos Alcides da Rádio Araçá FM e Magno Silva do Portal Expresso PB  acompanharam o parlamentar e constataram que no  Telecentro do Bairro Vermelho, as portas do órgão estavam fechadas e recebeu a informação de vizinhos que desde o ano passado o telecentro não funciona mais. No local se quer a placa de identificação existe e não se sabe como encontra-se o interior do prédio.
Telecentro do bairro Vermelho fechado
Telecentro do bairro Vermelho fechado
Magdiel dirigiu-se ao Telecentro Ana Cristina Brito de Macêdo, localizado no Bairro José Américo, lá nem os ar condicionados funcionam, pois os dois existentes encontram-se no chão, um na porta de entrada do prédio e o outro serve de suporte para colocar um lixeiro.
Ar condicionado do Telecentro do José Américo servindo de suporte para lixeiro
Ar condicionado do Telecentro do José Américo servindo de suporte para lixeiro
Ar condicionado do Telecentro do José Américo na porta de entrada do órgão
Ar condicionado do Telecentro do José Américo na porta de entrada do órgão
Já as máquinas que deveriam estar funcionando para atender a comunidade daquela região estão paradas e segundo o funcionário informou já foram feitas várias solicitações para que o técnico pudesse conserta-la, mas que até o momento ninguém apareceu para resolver o problema.
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Mesmo sem o Telecentro do bairro José Américo está funcionando, a Prefeitura de Mari continua disponibilizando funcionário para o local, além de realizar o pagando do aluguel do prédio, gerando despesas, neste caso, desnecessárias aos cofres públicos.
Ao falar com a imprensa que acompanhou a visita, o Vereador Magdiel Olinto repudiou o descaso da Prefeitura que deixou os telecentros chegarem aquela situação. “É um descaso sem tamanho o que a prefeitura de Mari faz com esses importantes equipamentos de inclusão social que são os Telecentros e o pior é que mesmo parados continuam gerando despesas aos cofres públicos”, disse Magdiel.
Para Magidel Olinto a população tem que reagir a esse estado de  abandono que a cidade está vivendo em todos os sentidos. “Nada nessa cidade está funcionando e é obrigação da população reagir a essa situação, antes que a cidade se acabe literalmente”, alfinetou o vereador.
O parlamentar disse ainda que deverá acionar o Ministério Público e encaminhar denúncia ao Ministério das Comunicações para ver se os Telecentros voltam a funcionar, pois se não houver denúncia dificilmente a Prefeitura agirá. “Esse prefeito é igual carro velho, só trabalha no empurrão e ainda reclama das críticas que a rádio faz. A rádio fazendo crítica a situação é desse jeito e se não fizesse? Mari já tinha se acabado”, ironizou o vereador Magdiel ao encerrar suas palavras.
O ExpressoPB se coloca a disposição da Prefeitura para que a mesma, caso tenha interesse, possa apresentar a versão da edilidade a respeito do fato.

Do Expresso PB

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