Juíza da 8ª Vara Cível acatou ação do Auto Esporte e determinou a formação de uma Junta Administrativa para gerir a FPF.
A presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes,
foi deposta do cargo, na tarde desta quinta-feira (3), após decisão
monocrática da juíza da 8ª Vara Cível da Capital, Renata Câmara Pires
Belmont. A magistrada acatou o pedido de antecipação de tutela em ação
judicial impetrada pelo Auto Esporte Clube, solicitando a anulação da
última eleição na FPF e a imediata nomeação de uma junta administrativa
para gerir a entidade.
Com o afastamento de Rosilene Gomes, assume o comando da FPF uma
junta administrativa provisória composta pelo procurador do Estado,
Ariano Wanderley, o ex-deputado e ex-presidente do Auto Esporte, João
Máximo Malheiros Feliciano e o membro do Poder Judiciário, Eduardo
Faustino Diniz. Eles responderão pela presidência da Federação Paraibana
de Futebol por um prazo máximo de 90 dias, quando será realizada uma
nova eleição para eleger a diretoria da FPF.
“Defiro a antecipação da tutela, determinando que seja afastada a
presidente da Vasconcelos, João Máximo Malheiros Feliciano e Eduardo
Faustino Diniz, os quais deverão receber as instalações e documentos da
FPF para fiel cumprimento da presente medida Federação ora promovida –
Sra. Rosilene de Araújo Gomes, assumindo provisoriamente a Junta
Administrativa composta pelos Srs. Ariano Wanderley da Nóbrega Cabral de
judicial”, diz trecho da decisão.
Trecho da decisão da juíza da 8ª Vara Cível da Capital, Renata Câmara Pires Belmont (Crédito: Facebook)
De acordo com o procurador Ariano Wanderley, os nomes da junta
administrativa foram sugeridos pela juíza Renata Câmara e pela diretoria
do Auto Esporte Clube, autor da ação. “A juíza achou por bem me
conceder essa tutela, o Auto Esporte sugeriu alguns outros nomes, e
também teremos um membro do Judiciário. Vamos procurar promover uma
eleição justa, de forma correta, democrática e buscando sempre o melhor
para o futebol paraibano”, comentou.
O Auto Esporte já havia entrado com ação judicial anterior
questionando o resultado das eleições na FPF. O clube cobrou a
apresentação de documentos que comprovassem a lisura do pleito. Como não
houve qualquer tipo de manifestação por parte da Federação, a diretoria
do Alvirrubro entrou com novo pedido de liminar solicitando a
intervenção no comando da entidade.
WSCOM Online
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