sábado, 9 de junho de 2012

Simpatias

Simpatias

Simpatias são rituais ou objetos supersticiosamente usados para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar, assim como para alcançar uma graça. As simpatias e adivinhações são uma parte importante e curiosa do nosso folclore e, mesmo que não haja comprovação de sua veracidade, elas já viraram tradição durante as festas juninas e muitos ainda a praticam com muita fé, especialmente nas cidades do interior nordestino. Confira a seguir algumas das simpatias mais conhecidas:
Será que vai ser um coroa?
Passe um ramo de manjericão na fogueira e atire-o ao telhado. Se na manhã seguinte o manjericão ainda estiver verde, o casamento é com moço. Se murchar, é com velho.

Banana e casamento
Introduza uma faca virgem numa bananeira. Depois disso, você tem que voltar pra casa sem olhar para trás. No dia seguinte, aparecerá na faca a inicial da noiva ou do noivo. Se não tiver nada, paciência: não vai ter casamento.

Frio na espinha
Ponha uma bacia ou tigela com água e olhe para dentro, rezando a Salve Rainha; deve aparecer a imagem do seu futuro par. Se nenhuma imagem aparecer, é porque você morrerá neste mesmo ano. Pode-se também fazer a experiência olhando para o fundo de uma cacimba.
Um chute do destino
Coloque duas agulhas em uma bacia d’água. Se elas se juntarem, indicam casamento. Escreva em papeletes os nomes de várias pessoas. Enrole os papéis. Depois coloque-os numa vasilha com água; o papel que amanhecer desenrolado indicará o nome da noiva ou noivo.
Água suja, água limpa
Separe três pratos: um sem água, outro com água limpa e outro com água suja. Quem faz a experiência aproxima-se com os olhos vendados e põe a mão sobre um deles; o prato sem água não dá casamento; o de água suja indica que o casamento será com um viúvo, e o de água limpa, com solteiro.
Nome de mendigo
Ponha uma moeda de um real na fogueira e, no dia seguinte, a recolha, entregando ao primeiro pobre que aparecer. O nome do pobre é o nome do noivo.

Aliança bate-bate
Passe sobre a fogueira um copo virgem contendo água. Depois amarre a aliança de uma mulher casada enrolada em um fio de cabelo. Reze uma Ave Maria. Tantas são as pancadas dadas pelo anel nas paredes do copo quanto os anos que o pretendente terá de esperar para se casar.

Fonte: cabobranco.tv.br/matutv com adaptado do Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís Câmara Cascudo.

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