segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mulher morta na lua de mel teria ficado decepcionada com noite de núpcias



ArabeAnni Dewani, a modelo sueca assassinada em um táxi durante sua lua de mel, em 2010, teria ficado decepcionada com a noite de núpcias. O marido, Shrien Dewani, é acusado de ser o mandante do crime e enfrenta julgamento na Cidade do Cabo, na África do Sul, onde a mulher foi morta. Segundo o jornal The Sun, o tio de Anni Ashok Hindocha relatou que ela enviou mensagens de texto para um primo durante a lua de mel: “Finalmente fizemos aquilo! Não foi tão bom quanto meus namorados anteriores”.

Shrien Dewani foi extraditado para a África do Sul
Shrien Dewani foi extraditado para a África do Sul Foto: Leigh-Anne Jansen / AP

Segundo o jornal britânico Daily Mail, autoridades sul-africanas acreditam que o milionário seja homossexual e tenha cometido o crime para tentar escapar do casamento. Anni foi morta a tiros dentro de um táxi no subúrbio da Cidade do Cabo. O motorista Zola Tongo, que está preso, admitiu que Shrien coordenou o assassinato, em novembro de 2010. O atirador Xolile Mngeni, de 25 anos, também já foi preso. Os dois disseram que o britânico ofereceu cerca de 1,2 mil libras pelo serviço.

Xolile Mngeni não quis mostrar o rosto
Xolile Mngeni não quis mostrar o rosto Foto: Schalk van Zuydam / AP /

O celular de Anni, que tinha 28 anos, foi levado pelo assassino. A polícia teria conseguido rastrear o conteúdo do aparelho recentemente — inclusive as mensagens de texto. Outras conversas da modelo revelam que ela não queria se casar com o britânico de origem indiana. “Não quero casar com ele… Vou ser infeliz pelo resto da minha vida. Não é possível nem abraçá-lo. Não temos nada em comum”, queixou-se Anni.

Shrien foi recebido por um protesto que pede justiça pela morte de Anni
Shrien foi recebido por um protesto que pede justiça pela morte de Anni Foto: MIKE HUTCHINGS / REUTERS

Shrien nega a participação no crime. Do Reino Unido, ele lutou por anos contra a extradição, mas, na última semana, foi obrigado pela justiça a viajar para a Cidade do Cabo. Antes, ele estava em uma casa de repouso, onde recebia tratamento para depressão e estresse pós-traumático. Sua defesa nega, também, que ele seja gay.

A foto de 2010 mostra Shrien na chegada ao tribunal
A foto de 2010 mostra Shrien na chegada ao tribunal Foto: KI PRICE / AFP


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