O cadáver de uma mulher de 25 anos, que morreu há 16 anos, na
província de Sichuan, China, foi encontrado quase perfeitamente
preservado em sua casa.
A mulher, Tang Deqing, foi encontrada morta em um
quarto da casa de sua família no munícipio de Yingshan em outubro de
1998. A polícia encontrou uma nota de suicídio e uma autópsia revelou
mais tarde que ela tinha sido envenenada com pesticidas, mas sua família
nunca chegou a realmente acreditar que havia sido morta por outra
pessoa.
Seu pai a colocou em um caixão de pinho em vez de
enterrá-la. O caixão foi colocado no quarto da mulher, e, desde então,
sua família mudou-se para outras residências ao longo dos anos.
O cadáver se transformou em uma múmia e a casa ficou em
ruínas. Seu pai disse que nunca sentiu nada quando abria o caixão para
examinar o corpo de vez em quando. Ele encontrou o cadáver parecendo um
pouco inchado, mas sem deterioração, quando a polícia pediu um exame
post-mortem.
O pai de Tang disse que ia visitar sua filha várias vezes durante os anos e afirma que seu corpo nunca tinha realmente mudado.
Li Liangwen, professor de anatomia humana na
Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Chengdu, disse que o
pesticida que Tang ingeriu poderia ter matado as bactérias no interior,
resultando em outros efeitos, criando um escudo em seu corpo contra
químicas cadavéricas, protegendo-a de modo semelhante como faz o formol.
Ele acrescentou que alguns dos órgãos de Tang foram removidos
durante a autópsia inicial, reduzindo ainda mais o nível de bactérias em
seu corpo, evitando apodrecimento no futuro.
Jornal da Ciência
Nenhum comentário:
Postar um comentário