quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Evite dez erros muito comuns de quem descobre que foi traído

Veja, segundo especialistas, quais são os erros comuns que não devem ser cometidos


A decepção, a raiva e a dor que uma pessoa traída sente podem ser tão intensas que a razão dá lugar à emoção. Com isso, muitas atitudes impróprias podem ser tomadas. É importante tentar exercer o autocontrole para evitar arrependimentos. Veja, segundo especialistas, quais são os erros comuns que não devem ser cometidos diante da descoberta de uma infidelidade.
DEIXAR QUE A FÚRIA IMPEÇA UMA CONVERSA: de acordo com a psicoterapeuta Sandra Samaritano, de São Paulo, especialista em terapia de casal, é importante que no momento da descoberta haja uma reflexão. "Segure seus impulsos e pense sobre o que está acontecendo com a relação. Questione-se, reflita, fique só e tome a decisão equilibrada de conversar com par. O diálogo é fundamental para reescrever o que não está bom e poder chegar a um consenso, seja qual for a conclusão", explica. Tente controlar o impulso de culpar, xingar, trocar farpas. Lembre-se: diálogo é simplesmente um ouvir o outro como depoimento, e não como acusação, além de poder trocar e saber o que acontece na relação sob o ponto de vista de ambos.
FINGIR QUE NÃO DESCOBRIU NADA: após a descoberta, não chamar o parceiro para conversar a respeito não é uma solução, como muitos pensam, mas sim "varrer a sujeira para baixo do tapete", pois, apesar de escondida, a questão ainda existe. "Esse é um erro comum que as pessoas costumam cometer por medo de refletirem sobre a relação. E isso pode causar vários problemas futuros", fala a psicoterapeuta Sandra Samaritano, de São Paulo (SP), especialista em terapia de casa.
CONTAR PARA TODAS AS PESSOAS DO CONVÍVIO: "Por que atormentar parentes, amigos e colegas de trabalho com uma questão que só diz respeito ao casal? A tendência é que as pessoas sintam raiva de quem traiu e pena de você, que está se colocando no papel de vítima. E se depois vocês decidirem continuar o relacionamento, todo mundo fica em uma situação bem delicada", afirma a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar, de São Paulo (SP).
OGAR OS FILHOS CONTRA O PAR: embora vocês formem uma família, é importante separar os papéis de marido e mulher dos papéis de pais. "Filhos não são confidentes, amiguinhos ou terapeutas. Merecem e precisam ser preservados dos problemas do casal, por isso, nada de tentar forçá-los a ficar do seu lado e contra o outro", diz a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar.
CULPAR APENAS OS OUTROS: quando somos traídos, a tendência é colocar a culpa apenas no outro e/ou na pessoa com quem seu par traiu você. "Ninguém é vítima de sedutores inescrupulosos que enfeitiçam nossos companheiros se eles não desejarem ou estiverem dispostos a se envolver", afirma a psicóloga Sandra Monice, do Espaço Triskell de Psicologia e Psicanálise, de São Caetano do Sul (SP). E mais: é importante, também, refletir sobre a sua parcela de responsabilidade pelo ocorrido.
PROCURAR O "RIVAL": Ir atrás do amante do par para tomar satisfações é uma atitude valorizada apenas nas novelas ou nos filmes. "Na vida real, você estará se expondo desnecessariamente. E o problema não é a outra pessoa, mas a sua relação com seu par. Tente entender o que está acontecendo para resolver a questão entre o casal, em vez de distribuir culpas", fala a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar.
SENTIR-SE INFERIOR: a traição ocorre pelos mais diferentes motivos. No entanto, quase sempre a pessoa traída acaba se perguntando "onde foi que eu errei?", e a resposta vem carregada de dúvidas sobre a própria capacidade de satisfazer o outro. "A falta de confiança em si mesmo é perigosa e piora a situação. Deixa qualquer um ainda mais para baixo. Não permita isso e procure sempre atender primeiro às suas expectativas", afirma a psicóloga Sandra Monice.
BANCAR O DETETIVE: nada de ficar esperando o parceiro entrar no banho ou dormir para que você possa fuçar no celular, computador, rede social, mensagens etc. Evite caçar informações que só aumentem a sua dor. "Virar detetive só servirá para criar mais neuroses, gerando cada vez mais angústia e ansiedade", explica Raquel Fernandes Marques, psicóloga da Clínica Anime, de São Paulo (SP). Nada justifica invadir a privacidade alheia, nem uma traição. Se a confiança acabou, reveja suas escolhas e repense se vale a pena continuar com a relação.
ARMAR "BARRACOS": para a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar, tomar qualquer atitude no calor da emoção só pode piorar ainda mais a situação, além de provocar uma exposição desnecessária da vida íntima do casal e, no caso dos que têm filhos, causa dor e sofrimento. "Nada de jogar roupas pela janela, trocar a fechadura da porta e dizer 'de agora em diante, só falo com você através do meu advogado'", ainda mais se não houve diálogo e você nem sequer sabe ao certo o que houve. Tente conversar, falar de seus sentimentos, ouvir o outro e saber o que realmente aconteceu", diz ela.
PERDOAR SEM ESQUECER: se você resolveu perdoar a traição e continuar no relacionamento, esqueça e enterre o ocorrido. Não adianta ficar o resto da vida remoendo a história e relembrando o deslize a cada briga de casal. "Isso só tende a transformar a vida de ambos em um tormento", afirma a psicóloga Sandra Monice. Portanto, siga em frente.
Fonte: UOL
Publicado Por: Jhone Sousa

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